21 de setembro de 2022

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Mercado e Tendências

ESG e o desenvolvimento de colaboradores

por Mariana Rebello

Desmistificando o ESG: como essa prática influencia na capacitação e desenvolvimento de pessoas dentro das empresas?

A sigla ESG que significa Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança, na tradução, surgiu pela primeira vez no relatório “Who Cares Wins”, elaborado pela ONU em 2005, devido à necessidade de tornar as organizações dos países mais engajadas com questões de impactos sociais.

Desde então, ela vem ganhando espaço dentro do setor corporativo e trazendo não só discussões, mas políticas, ações e tendências a serem implementadas. O movimento cresceu nos últimos anos influenciando padrões, investimentos e posicionamentos das empresas em relação ao mercado.

Se olharmos para o setor de tecnologia, aquecido pelos avanços digitais e aumento do trabalho remoto, a projeção é de 797 mil novas vagas até 2025, segundo a projeção da Brasscom. Esse dado é importante para pensarmos nos profissionais que vão ingressar e se desenvolver na área de tecnologia nos próximos anos e qual é o papel das corporações na criação de um ambiente diverso, saudável e produtivo.

A Sigla

A letra E refere-se às práticas voltadas para a preservação do meio ambiente e englobam temas como aquecimento global, emissão de gases poluentes, poluição do ar e da água, desmatamento, entre outros.

Já a letra G está ligado aos processos, estratégias, orientações por parte da administração empresarial. Temas como ética, conduta corporativa, transparência de dados são tratados pela Governança.

Letra S

Para entrar mais a fundo, vamos focar na letra S (Social) da sigla, que discute a maneira que empresas se engajam internamente e externamente. Esse universo leva em consideração não só a satisfação dos clientes, mas a motivação e experiência dos colaboradores, a produtividade da equipe e a diversidade do time.

Ter um ambiente de trabalho motivador e com profissionais qualificados 100% para a vaga que sua empresa precisa, otimiza a entrega final do produto e cria uma cultura convidativa que reforça o awareness da marca e a deixa mais atrativa para o mercado.

E como funciona na prática?

Uma das tendências mais atrativas hoje em dia são os programas de treinamento e capacitação focados nas demandas do mercado. Algumas iniciativas de desenvolvimento já estão sendo consolidadas por marcas líderes em seus setores em parceria com a Resilia, como é o caso do Ifood, Nubank, Neon, Renner entre outros. Os programas de formação visam ensinar as habilidades mais necessitadas hoje em dia, como é o caso das soft e hard skills.

As soft skills, apontadas como uma das principais competências para o futuro, são ferramentas essenciais para usar na rotina de trabalho. Elas são refletidas da maneira como o indivíduo lida com situações desafiadoras, se relaciona com colegas de trabalho e executa as suas tarefas. Gestão de tempo, liderança, criatividade, resiliência, empatia, responsabilidade social, trabalho em equipe perpassam todas as relações numa grande empresa e auxiliam no bom entrosamento entre equipes, além é claro de dar protagonismo para cada colaborador.

Antigamente, durante o recrutamento, era mais importante focar nas hard skills (ou seja, conhecimentos técnicos) de um candidato do que nas habilidades soft dele. Atualmente esse movimento anda junto e integrado já que as competências técnicas, estimuladas por um ritmo frenético de inovações tecnológicas, também são necessárias para o mercado de trabalho do futuro, principalmente falando em T.I. Dessa forma, ao criar um programa que promove o desenvolvimento dos membros da sua companhia, você garante não só o sucesso do negócio mas o sucesso e saúde do ecossistema interno.

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