4 de fevereiro de 2022

6 min de leitura

Histórias de Resiliência

Histórias de Resiliência: Luciano Mendes

por Cinthia Martins

Resiliente da Turma 08, o Luciano (ou Luth, como prefere ser chamado) é daquele tipo de pessoa que já fez de tudo um pouco: de crochê por encomenda a dominar um canal no Youtube. Antes, em graduação em Química. Hoje, em fevereiro de 2022, terminando oficialmente a formação em Desenvolvimento Web da Resilia. Entre tantas voltas que a vida dá, decidiu contar um pouco mais de sua história de resiliência aqui no blog da Resilia.

Quem era o Luciano de um ano atrás? Em qual momento da sua vida você estava?
Há 6 meses atrás eu estava um pouco sem perspectiva, eu acho. Já estava sem estudar há um pouco mais de um ano, quando a pandemia começou e a faculdade deu uma pausa. Quando as aulas voltaram, eu já estava mais desanimado, não era mais tão ativo. E apesar de gostar muito do que eu estudava, da possibilidade da docência, eu percebi que não era exatamente aquilo que eu queria pra minha vida.

Enquanto eu fazia crochê para vender para fora, eu me vi um pouco sem criatividade também. Porque você precisa fazer o que a pessoa quer, aquela encomenda. E eu gosto de criar, gosto de ser criativo, independente do que estou fazendo. Foi quando eu decidi criar meu canal no Youtube para fazer tutoriais, ensinar mesmo como fazer essa arte.

Acontece que o próprio Youtube é um trabalho a parte. É um trabalho não remunerado, até você conseguir o suficiente para capitalizar: precisa criar roteiro, editar, criar imagens de capa, até SEO você precisa aprender para aparecer mais nas pesquisas. E eu também me sentia perdido nisso.

Em qual momento a Resilia entra nessa nessa história? Você já tinha interesse em tecnologia e internet das coisas?

Então, na verdade eu conheci a Resilia através de um amigo da minha faculdade que me indicou o curso. Eu já tinha visto alguns cursos assim, sempre desinteressado. Mas como foi um amigo que me indicou, eu pedi para ele explicar um pouco mais, como funcionava, o que era preciso fazer. Foi a primeira vez que eu demonstrei interesse mesmo, quis pesquisar saber mais.

Eu fiz a minha inscrição para Resilia e para um outro curso também, e, enquanto esperava a resposta, fui procurando sobre a área. Alguns fatores foram levados em consideração nessa escolha, mas o resultado da Resilia saiu e eu decidi arriscar!

E quais foram os diferenciais que você percebeu? O que te fez arriscar nessa nova etapa da sua vida com a gente?

Independente do preço, que acho que é um investimento a ser feito, uma coisa que me chamou bastante atenção foi o tempo também. Em outros bootcamps, cursos e outros, o tempo era um fator. Em metade do tempo, 6 meses, conseguir me desenvolver e chegar no mercado? Eu tenho pressa de viver, eu já conhecia pessoas que indicavam e ter a possibilidade de chegar mais rápido foi uma decisão acertada.

Mais a frente, chegando na Resilia, como foram as suas impressões com a experiência? Os módulos e a metodologia de aprendizagem, você esperava que seria tão intenso?

Cara, para falar a verdade, eu não sabia nem o que esperar. Quando eu entrei na Resilia eu não sabia nada, N-A-D-A de tecnologia. Eu não sabia o significado de VSCode, quando você escreve ou salva um código. Eu não sabia como seria a dinâmica, nem o que esperar.

Um dos valores da Resilia é ensinar a aprender a aprender e isso é uma coisa que eu prezo muito, tanto quanto Resiliente, quanto como alguém que tem interesse educacional. E por isso eu falo que tive uma experiência excelente, porque eu aprendi a aprender. Eu aprendi a pedir ajuda, aprendi a conviver com pessoas em uma Comunidade maravilhosa. Os facilitadores, o Gabz, os mentores, sempre todos muito solícitos, respondendo as dúvidas, ajudando, conversando. Isso não tem igual.

Você pode falar um pouco mais de como foi essa experiência como um todo? Os pontos altos e baixos dessa jornada com a gente?

Eu entendo que às vezes a gente pode passar por uma experiência e achar que ela não foi muito boa, porque foi corrido. Mas, para mim, foi uma experiência muito maneira. É uma processo, é uma promessa de mudar de vida e desenvolvimento em cargos de tecnologia em 6 meses, e isso pode ser difícil. Para quem não tá acostumado com a questão do aprender a aprender pode ser mais difícil, realmente, mas a experiência varia de pessoa para pessoa.

Num geral, eu gostei demais da Resilia. Sei que foi muito positivo pra mim. Eu acho que toda experiência tem altos e baixos, sempre tem que melhorar e isso que faz a gente procurar melhorar. É corrido, às vezes a gente acha que pode ficar um pouco perdido, mas entre altos e baixos é que a gente cresce e se torna pessoas mais resilientes ao final.

O processo de aprendizagem passa por vários caminhos, várias etapas. A gente não passa só por uma linha reta, existem curvas, você aprende um negócio aqui, ali, existem voltas. O que é prazeroso é você ter adquirido a habilidade e poder falar “eu consegui, apesar de tudo, eu construí isso!”. As pessoas pensam muito que aprendizagem é só absorver o conteúdo e tchau, mas tem muita falha, tem tentativa e erro, tem muitas voltas nesse processo.

E você que citou a Comunidade Resilia antes, como foi passar por todo esse processo de forma remota? Deu para se conectar com as pessoas?

Eu tive muita sorte porque logo de cara, apesar de alguns trabalhos serem individuais, a maioria era em grupo e eu fiquei no primeiro grupo já com duas pessoas que são tudo pra mim. Quando a gente fala de melhores amigos, eu sei que tem fases e momentos de vida, mas hoje eu falo que meus melhores amigos são da Resilia. Tem os melhores amigos da escola, da faculdade, e eu tenho os meus melhores amigos da Resilia.

Você também pode gostar